A noite dos casacos vermelhos
Ballet, música, literatura
Um evento diferente, com ballet e leitura pública de textos marcou neste mês o lançamento da terceira edição de A noite dos casacos vermelhos, no TSE. A bailarina Natália Loose, do Ballet Etude Season, dançou ao som de "Serenade", de Franz Schubert, enquanto o autor fazia a leitura em voz alta de "A bailarina", um poema dedicado a ela que em breve receberá versão em vídeo.
Em Brasília, a nova edição desse romance já pode ser encontrada na livraria Leitura do shopping Pátio Brasil. E logo estará nas livrarias da rede Cultura, nos shoppings Casa Park e Iguatemi.
Serenade, de Franz Schubert, por Matthias Michael Beckmann e Sabine Kraus
A bailarina
Ballet, música, literatura
Um evento diferente, com ballet e leitura pública de textos marcou neste mês o lançamento da terceira edição de A noite dos casacos vermelhos, no TSE. A bailarina Natália Loose, do Ballet Etude Season, dançou ao som de "Serenade", de Franz Schubert, enquanto o autor fazia a leitura em voz alta de "A bailarina", um poema dedicado a ela que em breve receberá versão em vídeo.
Em Brasília, a nova edição desse romance já pode ser encontrada na livraria Leitura do shopping Pátio Brasil. E logo estará nas livrarias da rede Cultura, nos shoppings Casa Park e Iguatemi.
Serenade, de Franz Schubert, por Matthias Michael Beckmann e Sabine Kraus
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| Natália Loose, ao fim de "Serenade" |
Para Natália Loose
Em certa noite,
como em nenhum’outra,
segue a voar a bailarina.
E é como se seus pés de pássaro
e de flor ao vento
fossem o início e o fim da caminhada.
Ela será outra
após o espaço dessa dança,
livre como o acaso,
triste como o ocaso
de um novo sentimento
que nos intriga e assalta.
Será depois a mesma
aurora que se esgota
– exausta –
no exato instante
em que a música se acaba?
Ou mudará de todo:
de humana, em pássara;
de mulher, em vento;
de sereia, em náufraga?
E ficaremos todos
lírios hipnotizados
nos laços dessa dança,
tristes violinos
que emudecem todos
se a canção se acaba,
se a música termina
livre como os passos
da bela bailarina,
leve como um pássaro.
Rey, meu amigo escritor, jornalista e editor. Um homem das letras, desenhos e expressões. De artista e performático a bloqueiro, um homem tão plural e ao mesmo tempo singular. Sua grande alma grande lhe faz humano demasiadamente humano e para quem tudo vale a 'pena'.
ResponderExcluirGrande Wadson, um homem singular, de realizações. Sucesso.
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