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Mostrando postagens de outubro, 2010

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Sobre um poema de Mário Faustino

Um jovem leitor publicou em sua página na Internet um poema admirável de Mário Faustino, um autor que há anos deixei de revisitar e que conviveu com alguns de meus mais caros mestres e amigos em Belém do Pará. Ler o poema me trouxe de volta à mente a força literária desse cara. É um poema devastador, com aquela vibração de arco de violino própria da arte autêntica, de uma inquietação à flor da pele e à flor do estilo, produto de uma técnica de escritura que em momento algum é "bijuteria" no poema. E é um poema de amor , algo que realizar depois de Shakespeare e uns tantos gênios do naipe do Bardo é quase sempre um perigo para um escritor cerebral que defende alguma reputação. Ei-lo, puro Arco do Triunfo: BALATETTA Por não ter esperança de beijá-lo Eu mesmo, ou de abraçá-lo, Ou contar-lhe do amor que me corrói O coração vassalo, Vai tu, poema, ao meu Amado, vai ao seu Quarto dizer-lhe quanto, quanto dói Amar sem ser amado, Amar calado. Beijai-o vós, felizes Palavras que